segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TV party tonight

Quase todo dia é dia de festa na tv, na verdade. Antes da internet virar o que virou, éramos reféns das boas produções chegarem aos canais abertos e fechados do país. Agora, horas depois de eles serem transmitidos nos EUA, os seriados já estão disponíveis para baixar nos torrents da vida. Aí começa a ler sobre um episódio aqui, outro acolá, quando se vê a pessoa está acompanhando um monte de programas diferentes.

Para um metódico como eu, é claro que haveria uma divisão entre os seriados. Se eu assisto regularmente, é porque eu gosto, mesmo sem entender os motivos. Tipo Rizzoli & Isles, série policial com pitadas de comédia da TNT. Todo episódio eu termino com um dafuq, sem conseguir explicar a mim mesmo porque eu vi aqueles 46 minutos e, ainda por cima, gostei. Como escrevi abaixo, em outras eu chego a fazer um exercício mental para saber se vai dar certo ou não. É o caso de Homeland.

Então, a tal divisão... eu classifico as séries em duas, aquelas para baixar e aquelas para comprar o DVD e assistir depois. A grande maioria está na primeira categoria, que é subdivida em duas. A maior parte dos seriados eu baixo em formato do Real Player, propício para assistir no computador. É o caso da já citada Rizzoli & Isles, e de outras como The closer (cujas primeiras quatro temporadas comprei em DVD) e comédias como Modern family, Parks and recreation e Two and a half men.

Aí tem a outra subcategoria: as que eu baixo em alta resolução, por torrent, para assistir na televisão. Normalmente são séries mais elaboradas, transmitidas nos EUA por canais fechados como Showtime e HBO. É o caso de Dexter, Homeland, True blood e The walking dead. Mais uma se juntou à lista: é a recém lançada Alcatraz, que parece ser interessante.

A segunda categoria é, como já disse, das séries que eu compro o DVD. Antes até fazia isso com mais frequência, mas a demora de os lançamentos chegarem no Brasil irrita, o que acaba te levando a baixar. Mesmo assim, mantive o hábito com algumas séries como House, Bones e Californication. Ainda preciso comprar as últimas de The Big Bang theory e 30 rock. Outras, como The closer e The office eu parei de comprar e comecei a baixar, não teve jeito...

Vamos à lista:

Assistindo no computador:
Body of proof
Hell on wheels
Modern family
New girl
The office
Pan Am
Parks and recreation
Rizzoli & Isles
The closer
Two and a half men
The middle
Unforgettable

Assistindo na televisão:
Alcatraz
Dexter
Homeland
House of lies
Person of interest
The killing
True blood
The walking dead

Comprando os DVDs:
Bones
Californication
House
Mad men
The Big Bang theory
30 rock
Weeds

No total, são 27 séries. Talvez tenha esquecido uma outra, mas o grosso é isso aí. Aí da-lhe metodologia para, além de ver tudo isso, ter tempo para trabalhar, ler e se divertir com outras coisas!

\o/

Este post foi atualizado em 10/02 para mudanças na ordem da lista (Person of interest saiu do Real Player para a televisão) e House of lies entrou para a mesma lista. Mad men, que vi mais episódios, também é outra novidade.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Play it again again again, Sam

A repetição do título é intencional. Afinal, na sexta-feira (27) eu e o Felipe tocamos juntos pela terceira vez na Play. Como das outras vezes, foi muito divertido. Além de ser uma das festas mais legais e duradouras da capital (não só no rock, mas em geral), é uma daquelas que nós dois frequentamos, assim como nossos amigos. Então, não é simplesmente chegar, tocar e ir embora. Não, é se divertir e ter a chance de tocar coisas que nem sempre a Pulp dá espaço para a gente fazer.

Nós abrimos a pista. A foto foi tirada pelo chapa Marcos Pinheiro logo que começamos a tocar. Foi legal poder mandar coisas um pouco diferentes do que o normal e ainda ter a obrigação de formar uma pista para quem assumiria as pick ups depois da gente. Aparentemente deu certo! Ah, antes de mandar a tradicional sequência que fizemos, um muito obrigado ao pessoal da Play por mais um convite! :)

As músicas em negrito foram tocadas por mim, as outras pelo Felipe:

1- The Wavves - I wanna meet Dave Grohl
2- Arcade Fire - The suburbs
3- She & Him - Oh boy!
4- Black Keys - Strange times
5- We Are Scientists - The great scape
6- Wolfmother - Woman
7- Foo Fighters - Rope
8- Supergrass - Grace
9- The Pains of Being Pure at Heart - Heart in your heartbreak
10- Weathus - A little respect
11- Bombay Bicycle Club - Shuffle
12- The Presidents of the USA - Lump
13- Mastodon - Curl of the burl
14- Franz Ferdinand - Come on home
15- The Donnas - Dancing with myself
16- Vitamin C - Last nite
17- Phoenix - Lisztomania
18- Kaiser Chiefs - Everyday I love you less and less
19- Two Door Cinema Club - What you know
20- Gorillaz - Feel good inc
21- Kings of Leon - Sex on fire
22- Arctic Monkeys - Dancing shoes
23- Ida Maria - I like you so much better when you're naked
24- Iggy Pop - Lust for life
25- Gogol Bordello - American wedding
26- Ting Tings - Shut up and let me go

As três últimas músicas na lista nem eram para ter rolado. Mas como houve a necessidade de continuar tocando, fui mandando o que vinha na cabeça!

Este post também foi publicado no blog da Pulp!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Trama de uma temporada


O vício em séries é tão grande que, de uns tempos para cá, eu costumo fazer um exercício mental para tentar advinhar se um programa vai vingar ou não. A partir da trama apresentada no primeiro episódio, gosto de imaginar suas ramificações, o que pode crescer, o que pode ser dispensado. Uma coisa eu descobri: quanto mais geral for o plot, melhor. Se ele couber em uma linha, a probabilidade de a série vingar é grande.

Normalmente, tramas muito elaboradas sofrem para ter continuação. Muitas vezes o que poderia render um ótimo filme ou uma minissérie é alongado para 12, 14, 20 episódios. Depois, os roteristas se viram nos 30 tentando imaginar soluções para uma trama mal concebida. Como alguém, por exemplo, nunca imaginou que Prison break não tinha fôlego para mais de uma temporada decente? (Pô, irmão vai preso para salvar irmão já preso a fugir...)

Outro exemplo foi a célebre Twin Peaks. Quem não lembra da famosa pergunta "quem matou Laura Palmer". Ao fim da primeira temporada, o telespectador já tinha a resposta, assim como o agente do FBI Dale Cooper. Por conta do sucesso, David Lynch e sua turma decidiram produzir uma segunda temporada, com 22 episódios. Era melhor ter ficado com os oito iniciais.

Bom, essa introdução foi necessária por conta da série que acabei de assistir a primeira temporada. Vencedora do Globo de Ouro de melhor série de drama, Homeland é bem interessante. Quase como uma versão feminina de 24 horas. Só que, aqui, a personagem Carrie Mathison (Claire Danes, espetacular no papel) é uma analista de campo, trata com informações, sem ser "operacional" como era Jack Bauer.

O pano de fundo é o mesmo: terrorismo. Enquanto Jack tinha 24 horas para resolver determinada situação - o que sempre acontecia depois de um enorme rastro de sangue ter ficado para trás -, Carrie encuca com um sargento fuzileiro naval que é encontrado após oito anos desaparecido no Iraque. A frase da propaganda entrega: "The nation sees a hero. She sees a threat" (A nação vê um herói, ela vê uma ameaça).

Antes de entrar mais na série, já adianto que vão rolar spoilers aqui. Se não assistiu ainda e não quer saber, vá para outra página. :)

Voltando, desde o começo fiquei com o plot martelando na cabeça. Da frase, pode-se tirar algumas possibilidades. A primeira é a mocinha, depois de muita dificuldade, sangue, suor e lágrimas conseguir comprovar sua tese e desmascarar o agora terrorista. A segunda é o inverso: o convertido é bem sucedido no ataque e a agente da CIA perde tudo. Optou-se por um misto. Apesar de o atentado planejado não funcionar, ele continua na sua missão.

Porém, a personagem de Claire Danes (de novo, sensacional, Globo de Ouro de melhor atriz mais que merecido) tem tantas perdas que fica difícil imaginar uma segunda temporada para ela. Vítima de transtorno bipolar, ela consegue esconder da agência sua condição por um bom tempo, até que uma operação vai mal e ela quase é explodida pelos ares. A partir daí, a carreira dela acaba, ela é internada e decide passar por um tratamento nada banal.

A demissão dela da CIA é irreversível; com o tratamento escolhido, sua memória vai para a cucuia. Enquanto isso, o sargento terrorista pavimenta sua campanha política e sua proximidade com o vice-presidente dos EUA. Por mais que a série tenha me intrigado e mexido comigo 0 gostei mesmo - acho muito difícil que a segunda temporada venha boa. Talvez seja como a já citada Prison break: uma temporada e já esgota.

A partir de outubro, quando estreia a segunda temporada no canal norteamericano Showtime, é que saberemos. Confesso que estou curioso para saber o que os roteiristas vão inventar para o destino de Carrie Mathison.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Bom para você!

A decisão de parar de beber veio da necessidade de perder peso e baixar radicalmente o colesterol, não necessariamente nesta ordem. Precisava ser feito e pronto. O último dia que bebi foi o seguinte ao meu aniversário. Durante a noite de 9 de julho e a madrugada de 10 de julho, segurei e emborquei as últimas gotas de Heineken. Tava decidido, ia parar de beber.

Primeiro, tinha colocado como meta ficar sem beber até a viagem a São Paulo em novembro para a maratona de shows. Mudei de ideia e pus a nova meta a virada do ano. 2011 passou e eu continuo só na água com gás. As primeiras saídas foram difíceis. É ruim ficar sem ter algo para segurar em uma festa, mas o pior é não ter o fator desinibidor que a cerveja propicia.

O mau humor era grande, qualquer coisa irritava. Para compensar, a quantidade de cigarro aumentou demais. Em uma noitada, fumava fácil um maço, um maço e meio. Um absurdo, chegava a ter ressaca de nicotina no dia seguinte. Aos poucos, consegui normalizar a quantidade de cigarro até parar. Estou desde 26 de novembro sem acender um único Marlboro.

Tem sido engraçado (só que não) ver a reação das pessoas quando digo que parei de beber. A reação é sempre de espanto. Já ouvi que sou um alienígena por não beber; disseram que, por estar sóbrio, deixava as pessoas que bebiam desconfortáveis e inibidas. A pergunta mais comum é "quando voltas a beber". Depois de seis meses sem colocar uma única gota de álcool na boca, ouvi pela primeira vez um "que bom para você".

Enquanto todo mundo faz festa porque parei com o cigarro, muita gente se espanta com o fato de ter parado de beber. Sendo pragmático, acabar com a bebida faz muito mais sentido financeiramente do que com o cigarro. Isso por gostar de cervejas de alta fermentação, bem mais caras do que as pilsen encontradas em qualquer birosca.

O que me chateia é a imensa hipocrisia que faz as pessoas condenarem o cigarro e glorificarem a bebida. Dados da ONU apontam que o uso abusivo do álcool resulta, anualmente, em 2,25 milhões de mortes. Quanto ao tabaco, mata 5,1 milhões anualmente. Ok, o cigarro mata mais. Mas será que nessa estatística entram as pessoas mortas no trânsito por conta de um motorista bêbado? Da mulher que apanha todo dia até morrer do marido alcoolatra?

Ninguém vai ver a seguinte manchete: "Motorista que fumou demais atropela mulher grávida no reveillon". Mas com certeza lerá algo similar com álcool. Se não conseguiu entender meu ponto de vista até agora, então, vai lá: eu posso (ênfase no condicional) morrer por conta do cigarro. É o meu corpo, é o meu direito de escolha. Agora, dificilmente o meu vício terá uma repercussão na vida dos outros da forma que o álcool tem.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Periguete??

Tenho preguiça de conversar na balada. Sério, não dá. Eu quero ouvir a música que está rolando, só isso. Não vou a uma festa para colocar o papo em dia. Posso até fazer isso, mas definitivamente não vai acontecer na pista de dança. Só que muitas vezes a gente tem que parar e conversar, ser simpático e tal. Aí acontece um curto diálogo como o de hoje:

Eu: Oi, querida, tudo bem?
Ela: Oi, tudo. Ei, pera aí, do que você me chamou?
Eu: Eu te chamei de querida. Por que, o que tu entendeste? Algo ruim?
Ela: Sim, eu entendi que você me chamou de periguete!

Putz!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ano novo, músicas velhas

Não sou muito de celebrar datas. Aniversário, natal, ano novo, páscoa, tudo fez mais sentido para mim quando era criança. Hoje, não faço muita questão, para falar a verdade. Mas entendo que muita gente tenha interesse especial nelas. Promessas, confraternizações, estados de alegria momentânea... tudo faz parte. Desde que saí de Florianópolis, tenho a mesma rotina de fim de ano: natal é com a família na capital catarinense e a virada com os amigos no planalto central.

Mais uma vez, o ritual foi cumprido no reveillon de 2011/12. Festinha classe A na casa de um camarada, bondoso e paciente o suficiente para receber uma pá de gente na sua casa. Uma galera tocando o melhor (e o pior) do rock e do pop de todos os tempos. Foi bem divertido. Claro que tudo fica melhor quando os amigos estão por perto; com música boa e minhas águas com gás (fuck yeah, desde julho sem beber e de novembro sem fumar) então, totalmente excelente.

Para não perder o hábito, anotei as duas sequências que eu fiz. Na primeira, tive a ajuda do camarada Bruno. Já a segunda foi dividida com o mestre Bode Velho. Ah, antes que eu esqueça. Definitivamente nesta festa eu recebi o pedido mais bizarro de todos os tempos como DJ. "Toca algo Jovem Pan", pede um rapaz. Como assim, o que isso significa? Ele não soube explicar. E eu fiquei sem entender...

Primeira sequência:
1- Mark Ronson ft. Amy Winehouse - Valerie
2- The Cure - Walk
3- Franz Ferdinand - No you girls
4- Blur - Boys and girls
5- Phoenix - Consolation prizes
6- Justice - We are friends
7- Gossip - Love long distance
8- Yeah Yeah Yeahs - Heads will roll
9- Madonna - Hung up
10- Katy Perry - I kissed a girl
11- Cee Lo Green - Fuck you
12- Ting Tings - Great dj
13- Peter Bjorn & John - Young folks
14- The Smiths - The boy with the thorn in his side
15- Backbeat Band - Mr. Postman
16- Queen - Under pressure
17- Kaiser Chiefs - I heard it though the grapevine

Segunda sequência (em negrito as que eu toquei):
1- T-Rex - Get it on
2- New Order - Blue monday
3- Soup Dragons - I'm free
4- The Cure - Boys don't cry
5- Dead Kennedys - Viva Las Vegas
6- System of a Down - Chop suey
7- Nine Inch Nails - Closer
8- Siouxsie and the Banshees - The passenger
9- Electric Six - Radio gaga
10- The Cure - A night like this
11- Journey - Don't stop believing