sábado, 31 de março de 2012

Sequências

Fazia tempo que eu não posta umas sequências aqui. Todas estavam indo para o blog da Pulp. Mas, como desta vez foram presenças isoladas, decidi colocar por aqui. Rolaram festinhas interessantes. A primeira foi a Old school, com os camaradas Bode Velho e Vital. A exigência da festa era apenas rock dos anos 70, 80 e 90. Fugi um pouquinho (bem pouquinho) do script e mandei algumas dos anos 60 também. Acho que continua configurado como old school, né?

1- Rush - Fly by night
2- Creedance Clearwater Revival - Fortunate son
3- Iron Maiden - Wrathchild
4- Metallica - For whom the bell tolls
5- Foo Fighters - This is a call
6- Breeders - Divine hammer
7- Flaming Lips - She don't use jelly
8- Stone Temple Pilots - Big bang baby
9- Weezer - Buddy Holly
10- Korn - Freak on a leash
11- Cake - I will survive
12- Guns n'Roses - Sweet child o'mine
13- Blind Melon - No rain
14- Rolling Stones - Satisfaction
15- Kiss - Rock n'roll all nite
16- Queen - Under pressure
17- AC DC - Highway to hell
18- Judas Priest - Breaking the law

Depois, foi a vez de eu e Túlio, retornando momentâneamente de Jacarta e fazendo aniversário, tocarmos na Play. Sempre é divertido tocar lá, uma das melhores festas da cidade (independente do gênero). Poucos hits, coisas legais, testes interessantes. Vejam (as em negrito fui eu que eu toquei):

1- Foals - Mathletics
2- Dressy Bessy - Small
3- The Like - He's not a boy
4- Metric - On the sly
5- She and Him - Oh boy
6- The Virgins - Radio Christiane
7- Ben Folds - Such greath heights
8- Suede - Metal Mickey
9- Band of Skulls - The devil takes care of his own
10- Voxtrot - Brother in conflict
11- Grouplove - Tongue tied
12- Of Montreal - A sentence of sorts in Kongsvinger
13- The Decemberists - Calamity song
14- Joan Jett - Do you wanna touch
15- Imelda May - Tainted love
16- Ida Maria - Forgive me
17- Blondie - Call me
18- Killers - Change your mind
19- The Vaccines - Noorgard
20- Arcade Fire - Month of may
21- Belle and Sebastian - I want the world to stop
22- The Virgins - Private affair
23- Phoenix - Lasso
24- Two Door Cinema Club - What you know
25- Interpol - Barricade
26- Dirty Pretty Things - Gin & milk
27- Vampire Weekend - Cousins

segunda-feira, 12 de março de 2012

Terror dos bons

American horror story realmente vale a pena ser vista. Pense em algo baseado em Poltergeist com pitadas de Cemitério maldito, A profecia, O bebê de Rosemary e mais uma série de outros clássicos do terror. Tudo isso com a magnífica perfomance de Jessica Lange e de um bom elenco. Apesar de um primeiro episódio confuso, com roteiro atirando para tudo quanto é lado, é bom continuar. Junto com Homeland, são os dois grandes seriados de 2011.

Óbvio que os enredos são completamente diferentes. Enquanto um tem no suspense e terror seu mote, o outro usa a contemporaneidade dos conflitos terroristas como linha de história. No entanto, em comum, roteiros bem construídos e atuações femininas muito boas. Em AHS, Jessica Lange realmente dá um banho como Constance Langdon. Em Homeland, Claire Danes está espetacular como agente da CIA que sofre de transtorno bipolar.

Nestas horas que a gente vê como faz a diferença ter "atores de verdade" numa série com um pouco mais de liberdade. É claro que, na escala de "o céu é o limite" para roteiros, a Showtime, que produz Homeland, está bem à frente do FX, canal onde passa AHS. Já escrevi aqui, porém, que a série tratada como uma versão feminina de 24 horas parece padecer do mal de outros programas: ter um enredo suficientemente bom para apenas uma temporada.

Para quem não viu AHS e pretende assistir, cuidado com spoilers. Achei interessante a ideia dos produtores em não manter a casa assombrada em Los Angeles como cenário da série. Também é uma boa acabar com boa parte dos personagens, mantendo uns poucos dos que se destacaram. Se tem uma coisa que 24 horas ensinou é que quase todos são dispensáveis. Deixa a família para lá, todos morreram e ficaram felizes assim. As intrigas dentro do casarão não atrairiam a atenção de muita gente. Que venha a segunda temporada. E viva o terror!