Acabou que nem todos estavam lá. Zé e Pedro não apareceram, cada um com seus motivos. Metal, Marnie, Serginho e Ricardo não conseguiram entrar. Então éramos eu, Ronaldo, Luiza, Bode Velho, Marcilds e Thiago aproveitando a última noite que teríamos na Landscape. Casa lotada para ver a rapaziada da Indiecent e o convidado especial Bezzi. O que mais comentávamos era o que faríamos a partir do próximo fim de semana. Onde iríamos para beber, dançar e ouvir rock'n roll?
A Landscape sempre foi o nosso Central Perk (copyright Zé). O lugar onde nos encontrávamos para, antes de tudo, colocar o papo em dia. A quantidade de conversas bagaceiras, desabafos, tirações de sarro e até brigas não está no gibi. Por isso, havia uma certa melancolia no ar na última noite. Brasília é pródiga para o rock alternativo. Ainda mais para pessoas chatas como nós, que mais reclamamos do que elogiamos. Gate's é pop demais, Galleria é trash demais. Nunca ficamos satisfeitos.
Casa lotada na noite de ontem. Na fila, o que mais se falava era sobre o fechamento da Lands. Sobrou até para o Arruda e o decreto que limitou o funcionamento dos bares por causa do barulho. Durante a festa, ouviu-se algumas vezes um coro de "Bosco, Bosco". Primeiro na hora que o Lago Norte ficou sem luz por alguns minutos. Depois, na hora que a festa foi interrompida para o sorteio de um iPod Shuffle.
Vieram três números antes de sortearem a comanda 083. Justamente a minha, que a única rifa que ganhei foi uma toalha do Fisk quando fazia inglês lá. Claro que eu fiquei surpreso. A noite, que já estava divertida, ficou mais legal ainda. A música, durante toda festa, não foi lá essas coisas. Aposto que o repertório na Joselito tava bem melhor. Mas isso foi um detalhe. O importante era pagar a última comanda na Landscape.
A primeira decisão do Avaí
Há 7 anos