- Eu odeio jornalistas, mas gosto de você, disse ela após eu fazer um comentário maldoso sobre uma figurinha carimbada no meio rock. Com doses de vodca e energético na cabeça, não respondi, apenas ri e deixei pra lá. Afinal, eu também tenho meus momentos de ódio com jornalistas.
- Cara, o que você tem de artístico, fora o jornalismo?, outra me perguntou. Poxa, acho que nada. Pra começar, minha profissão não é arte, não é ciência, não é história... Lembrei da música e dos tempos que pegava forte nas baquetas inspirado em Lars Ulrich. Aí duas coisas se seguiram. Pensei quando comentei que pessoas sem talento estudavam administração e... será que usar palavras para machucar é uma arte? Tem horas que eu acho que é.
- Take advantage of the season to take off your overcoat, canta o ex-hermano. É engraçado, Amarante é Amarante até em inglês. Ouço o disco no iTunes enquanto escrevo e, subitamente, o sono vem. Tá certo que as frestas da persiana estão mais claras do que deveriam, mas acho que pelo menos uns minutos com Morfeu eu mereço.
- Não me misturo, eu escrevi. Isso anos depois de "não nos misturamos com cursos inferiores". Aí ouço que ofendi a honra de pessoas só por não pretender fazer a social com pessoas que não têm o mesmos interesses que eu. Saca Rob Flemming? Mas se for importante, para mim ou amigos, estarei lá. Então vejo num blog a definição perfeita: "Senso de humor não é rir ou não de uma coisa. É entender que alguma coisa é uma piada, ela te fazendo rir ou não". Foi nesse momento que lembrei da frase do Zé. - Ela (es) não entendeu (eram).
A primeira decisão do Avaí
Há 7 anos
3 comentários:
Morfeu é que dava formas aos sonhos. Orfeu é o que foi ao inferno buscar a amada. Só no Sandman é que o primeiro é pai do segundo, na mitologia clássica não há ligação entre os dois.
Hum, o meu próprio trocando de biquini sem parar... Fiz a correção, valeu!
Sem a 'correção', seria um post não-técnico. Sou contra :/
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