É, tava ficando feio já. Mal criei um novo blog e ele fica um bom tempo cheio de teias de aranha, sem novos posts para dar um pouco de movimento à página. Mas, ao ler um texto da minha querida orientadora na UFSC, a Regina, fiquei com vontade de fazer o mesmo. O retorno veio no estilo Rob Flemming, com mais uma listinha para a galera discutir. Desta vez, filmes de terror.
Quem me conhece sabe que eu adoro o gênero, desde os psicológicos até os de zumbis, passando pelos B e sobrenaturais. Então veja bem: essa listinha não tem nada de objetiva. São apenas pensamentos e sensações ao ver as fitas. Ah, também não vai ter ordem, eles estão aqui aleatoriamente formando meu top 5 (afinal, as listas de Rob Flemming tem apenas cinco itens).
5- O massacre da serra elétrica
(The Texas chainsaw massacre, 1974. Direção: Tobe Hopper)
Ele começa com a produção do filme avisando que a história é real e que teria acontecido anos antes nos EUA. Claro, depois de assistir, você sabe que tudo aquilo ali é ficção, baseado muito de leve na história do Ed Gain, serial killer norte-americano do início do século passado. O massacre da serra elétrica é o grande filme do sub-gênero slasher, aquele em que um assassino sai matando todos que vê pela frente da maneira mais sádica possível.
4- A noite dos mortos-vivos
(Night of the living dead, 1968. Diretor: George A. Romero
O grande mérito do Romero é ter conseguido com essa singela fita formar um outro sub-gênero dos filmes de terror: o de zumbis. A pretensão inicial era bem menor: o que ele queria mesmo era fazer um libelo contra o preconceito usando mortos-vivos. De Resident evil a Extermínio, passando por Zombie strippers e Boy eats girl, nenhum deles existiria se não fosse por Romero. É um dos filmes que eu deixo no topo da prateleira, volta e meia pego para assistir. Indispensável.
3- O bebê de Rosemary
(Rosemary's baby, 1968. Diretor: Roman Polasnki)
Obra-prima do terror psicológico. Não vemos nada, não ouvimos nada. Mas o roteiro, os closes, as sombras e a crescente loucura da personagem principal fazem o clima do filme aumentar a cada minuto. Polanski acertou na mão. E ainda, no fim, deixa uma mensagem que já virou chavão: amor de mãe supera tudo. Mesmo que a criança seja filho do coisa ruim.
2- O iluminado
(The shining, 1980. Diretor: Stanley Kubrick)
A Regina escreveu bem: ele é uma obra muito mais kubriquiana do que kinguiana. As diferenças entre filme e livro se acentuam a partir da metade de cada um. É como se Kubrick e Stephen King tivessem pego bifurcações que os levassem cada vez mais longe um do outro. Para mim, claro, o cineasta entrou na estrada certa. Ele mostra Jack Torrance cada vez mais como vítima do seu meio, enlouquecendo pela pressão de estar isolado no Overlook Hotel em pleno inverno. A cena que eu mais gosto é a de Nicholson arrombando a porta do quarto com o machado, enquanto grita as frases do lobo mau para os três porquinhos e termina com o "here's Johnny".
1- A profecia
(The omen, 1976. Diretor: Richard Donner)
MEDO. Esse é o filme mais assustador de todos os tempos. O que dizer do menino, quase sem falas e que assusta todo mundo. A cena final, depois da dúvida de quem morre, é de arrepiar. Já perdi as contas de quantas vezes vi a fita. Mesmo assim, toda vez levo sustos e mais sustos. O que Donner fez está além das palavras.
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